“Não deixo que o dinheiro ou a fama da minha família subirem à cabeça” diz Felipe Ruy Barbosa.
comédia no Brasil se transformou com o stand-up. O formato, que surgiu nos Estados Unidos no fim do século XIX, mudou a maneira que o brasileiro consome humor e, hoje, figura entre um dos principais pilares do entretenimento no país. Os shows espalhados por cidades e capitais, como São Paulo, tomam conta da agenda da noite e arranca boas risadas do público ao discorrer de assuntos do cotidiano com um olhar mais ácido e divertido.
Um dos nomes que desponta neste universo é o de comediante Felipe Ruy Barbosa, um cara que se define como quem “sempre viveu pelo lado positivo, criativo e bem-humorado”. O comediante é formado em Publicidade pela ESPM, já trabalhou no departamento de Criação das mais renomadas agências de publicidade de São Paulo, Nova York, Los Angeles e na Bélgica. É neto do autor de Novela Benedito Ruy Barbosa, com o qual já trabalhou em um projeto televisivo recente.
Toda essa bagagem não foi o suficiente para barrar o sonho do jovem Felipe de trabalhar com humor stand-up, que conheceu ao morar em outro país quando tinha 15 anos. Hoje, ele mora em São Paulo, sua cidade natal e que está representada em seu corpo em forma de tatuagem do Brasão da capital. A veia humorística do rapaz sempre esteve presente, seja na publicidade, na música ou em qualquer atividade que exerça, lá está o bom humor: “isso reflete, inclusive, nos detalhes do Paulista Comedy Clube, o mais bem localizado Comedy Club do Brasil, onde sou sócio” acrescenta.
Com a infância vivida na loja de roupas femininas de sua mãe, Felipe é o comediante que entende de moda, estilo, lifestyle e maquiagem. Assume que gosta de ir ao shopping fazer compras e faz consultoria de moda, de maneira amadora, para os amigos que o solicitam.
Viver em meio à moda lhe trouxe um vício: sneakers. O gosto levou Felipe a acumular mais de 100 pares de tênis , entre eles peças exclusivas e alguns até impossíveis de comprar. Além disso, é amante das tatuagens e afirma que perdeu a conta de quantas estão espalhadas pelo corpo.
“Costumo dizer que tenho uma vida que apenas 1% do 1% dos mais abastados costumam viver. Não deixo que o dinheiro ou a fama da minha família subirem à cabeça. Como Comediante Stand-Up, trabalho, pelo menos, 10 horas por dia, incluindo finais de semanas. É puxado, mas é o que alimenta minha alma.” finaliza Felipe.
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