Especialista fala sobre o método, que tem atraído cada vez mais praticantes aos estúdios de dança
O circle dance é uma atividade estimulante, desafiadora e divertida, que exercita simultaneamente o corpo e a mente, contribuindo com o autoconhecimento, o equilíbrio, a coordenação, a fluidez corporal e o ritmo, além de incentivar o praticante a desenvolver sua própria linguagem corporal.
A prática pode ser realizada individualmente, em duplas ou principalmente em grupos com diferentes dinâmicas coletivas que proporcionam concentração, integração e divertimento. “Você aprende a trabalhar em grupo e acaba sendo socialmente muito bom, porque contribui com a interação e integração entre as pessoas”, conta aprofessora de dança Shalimar Mattar, que há mais de 10 anos inseriu a utilização de bolas em suas aulas como um importante complemento ao desenvolvimento corporal de suas alunas, e também como treinamento de bailarinas profissionais.
Segundo a professora, o Circle pode ser realizado tanto em salas de aula como ao ar livre, adaptando-se bem a diferentes ambientes, uma vez que não exige nenhuma estrutura especial para a sua realização. O único material indispensável é o Circle (bola), podendo ser associado ao uso de um acessório chamado de ‘amparo’, que acaba contribuindo com um dos ciclos de desenvolvimento do método. “A bola ajuda, pois o formato circular é muito familiar para as pessoas e traz uma sensação agradável, de conforto. Já o círculo passa um aprendizado muito grande, pois todos os lugares do círculo estão na mesma distância do centro, então ele traz essa mensagem muito legal”, diz Shalimar Mattar.
Uma das principais vantagens do método é a diversidade de formas de desenvolvimento, o que estimula o praticante a manter a frequência das aulas ou treinamentos. Ao todo são 4 ciclos com diferentes objetivos: concentração e equilíbrio, inspiração e exteriorização, coordenação e agilidade, diversão e desenvolvimento da capacidade multissensorial.
“O circle dance pode ser adaptado para cadeirantes, para deficientes auditivos e também para deficientes visuais (pode ser colocado guizos dentro das bolas), pois a dança é algo que você consegue adaptar, porque você pode fazer com que qualquer parte do seu corpo dance, inclusive a sua mente. Então vai depender do grupo que o professor tenha e da forma que ele vai dirigir”, explica a professora e bailarina profissional Shalimar Mattar, que também é coreógrafa, palestrante e autora do livro‘Círculo Mulher’.
Outra vantagem é que a prática é muito diversificada, desenvolvendo-se em diferentes estilos de músicas, variações de velocidades e intensidade corporal, atendendo assim as expectativas e necessidades dos praticantes individualmente. “Com o circle dance exercitamos o corpo acionando diferentes áreas do nosso cérebro. Qualquer pessoa pode praticar desde que esteja em boas condições de saúde e liberado pelo médico para uma atividade física como a dança. A prática é recomendada para todas as idades, desde crianças (como uma atividade mais lúdica) até pessoas da terceira idade, já que ajuda a trabalhar o equilíbrio e a questão postural. Sendo assim, também não existe uma restrição em relação a idade máxima, pois depende da saúde de cada pessoa”, finaliza Shalimar Mattar.
Mais informações:
Sobre Shalimar Mattar
Há mais de 10 anos Shalimar Mattar inseriu a utilização de bolas em suas aulas como um importante complemento ao desenvolvimento corporal de suas alunas, e também para ajudar no treinamento de bailarinas profissionais.
Shalimar estudou ballet clássico e jazz. Em sua busca por um conhecimento mais amplo do corpo em integração com a respiração, os instrumentos, a música e o autoconhecimento, especializou-se me dança oriental e atualmente é uma referência nessa área no Brasil.
Autora do livro ‘Círculo Mulher‘, ela também é coreógrafa, palestrante e atualmente também dirige oEstúdio Shalimar Danças em São Paulo, e o Festival Mercado Persa Brasil, que acontece todos os anos na capital paulista.
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